“Não queremos a cultura
afro-brasileira vista, sentida e experimentada somente nas práticas religiosas,
música ou alimentação. Queremos a cultura do negro inserida nas escolas, no
mercado de trabalho, nas universidades, pois o negro faz parte do povo
brasileiro. Cultivar as raízes da nossa formação histórica evidentes na
diversificação da composição étnica do povo é o caminho mais seguro para
garantirmos a afirmação de nossa identidade nacional e preservarmos os valores
culturais que conferem autenticidade e singularidade ao nosso país. É
imprescindível que haja união entre as pessoas, povos, nacionalidades e
culturas. Todos os esforços para combater as barreiras discriminatórias são
subsídios concretos para a formação de um novo ser humano, capaz de elevar-se à
altura de seu destino e evitar destruir a si mesmo.”
(Paulo Paim)
Por: Cristina de Oruanan
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